terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Rapidinhas do Tricolor

Fonte: Gazeta Esportiva

DVD? – Diante da falta de volantes no mercado, Muricy Ramalho foi questionado se poderia contratar alguém por DVD, que são vídeos editados para facilitar a observação dos atletas. “Se eu fosse assistir todos os DVDs que chegam, não daria para treinar o time”, concluiu o técnico, provocando risos. “Mas antes de contratar eu sempre mando ir ver o jogador. Não dá para confiar no DVD, que tem só os melhores momentos”.

Índia? – Além dos DVDs, Muricy também descartou aproveitar algum volante do time C do São Paulo que disputa partidas amistosas na Índia. Mesmo assim, brincou com a situação. “Lá não está nosso volante. Mas quem sabe eu não estou só distraindo vocês (jornalistas) por aqui? Até a Índia tem muitas escalas, em Paris e Berlim, por exemplo. Quem sabe não estão negociando algum por lá?”, emendou.

Oferta – Além de Ibson, ex-Flamengo e atualmente no Porto (Portugal), outro jogador foi sondado pela diretoria do São Paulo para suprir a falta de volantes no elenco. Trata-se de Flávio Conceição, que defendeu o Palmeiras na década de 90 e estava no futebol grego. O jogador de 32 anos chegou a ser oferecido, mas foi recusado por não estar nos planos de Muricy Ramalho para a temporada.

Nada a declarar – Sem saber se Mineiro vai ou fica, Muricy revelou qual foi o último contato que teve com o jogador: na terça-feira, durante a entrega do Troféu Mesa Redonda. “Entreguei um prêmio para ele, que pediu para gravar antes para ir viajar”, explicou o técnico, que negou ter perguntado ao pé do ouvido qual seria seu destino. “Não falei nada com ele, até porque ele não diria. Acho que nem ele sabe”, ironizou.

Nó tático – Muricy Ramalho não perdeu a oportunidade de cutucar a imprensa, que não se cansava de perguntar sobre a ausência de volantes no elenco são-paulino. “Vocês (jornalistas) são engraçados. Quando o time joga com três volantes, critica. Agora na Copa do Mundo não tinha problema, era quarteto, quinteto, sexteto, e ninguém falava nada. É verdade que isso mudou um pouco depois, né?”, ironizou.

Dona Morte – Muricy disse não ter medo de ser cobrado por alguma escalação nem por resultados. O único medo do comandante é da morte. “Eu não tenho medo de nada, esse negócio de medo é para os inseguros. Eu sou preparado para isso. A única coisa que eu tenho medo é da morte, porque não criei meus filhos”, disparou. “E outra: depois que eu criá-los, também não vou ter medo nem da morte”.

Jogo? – No meio da coletiva, aparentemente incomodado com a avalanche de perguntas sobre Mineiro e ausência de volantes no elenco do São Paulo, Muricy decidiu questionar os jornalistas. “O interessante é que tem jogo na quinta e ninguém pergunta, né? Tudo bem, não tem problema, a gente fala do jogo depois que ele acontecer”, encerrou.

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